sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Um sonho, dois amores...

        


A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.
       
Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.
       
O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.
        
Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?         
É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.
       
Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.
 
Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.
 
Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.
 
É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.
       
Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?
        
E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.
       
Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.
       
É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.
        
É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.
        
Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.
        
Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.
       
Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.
      
Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.
       
É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.
       
É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.
       
Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.
       
Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.
        
É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.
*   *   *
        A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.

        E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.
                                                           *   *   *

SER MÃE É APENAS UM SONHO DISTANTE, PARA O QUAL EU PRECISARIA NÃO SÓ DA MINHA VONTADE... Talvez eu seja egoísta, talvez não tenha mais idade pra isso... Está nas mãos de Deus...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O retorno de Saturno



"Entre os 28 e 30 anos de idade, ocorre o primeiro retorno de Saturno, ou seja, o planeta em trânsito se posicionará no mesmo local em que ele estava no momento de nascimento da pessoa e iniciará uma nova volta em torno do zodíaco.

Novamente, como em todo trânsito de Saturno, ocorre um doloroso rito de passagem, envolvendo responsabilidades, desta vez maiores do que nunca. A partir deste período, muitas coisas que antes eram parte de uma gama de opções se tornam definitivas. É o momento de determinar o que vai dar impulso aos próximos 28 anos e tudo o que é decidido tem sua repercussão e conseqüência.

Este período representa também o fechamento sobre todo o passado de dependência familiar, uma liberação final de tudo que ligava às servidões da infância e da adolescência, uma aquisição definitiva de autonomia. É o ponto final do caminho de relaxamento de responsabilidades dos pais sobre os filhos.

Aos 28 anos, as pessoas começam a se preparar para inverter os papéis. Nesta época, surge a necessidade crescente de se fundar um lar, ter filhos, educá-los e progredir profissionalmente. É a chegada definitiva da certeza da sua responsabilidade em relação aos outros, em que se procura gerar confiança em que os cerca e se começa a pensar seriamente no futuro. É o primeiro contato com a sensação de que o tempo passa e que a velhice não tarda a chegar, por isso a intensificação das cobranças internas. Não é mais tempo para ilusões e sim para definições.

Nesta época, as pessoas começam a adquirir um senso de responsabilidade não apenas para si próprios, mas também para aqueles que o cercam. Começa-se a perceber que as suas decisões terão influência na vida daqueles que amam. Agora, e cada vez mais, são os pais que passam a ser seus dependentes, o que aguça o sentido de cumprir sem falhas a sua missão, que é uma tarefa solitária e de extrema importância para toda a família. Mas, ao mesmo tempo, Saturno que é sempre associado a processos de diferenciação, individualização e separatividade, leva os indivíduos a procurarem dar a seus filhos uma educação diferente da que receberam. Paradoxalmente, com a nova aproximação dos pais, as pessoas se deparam tomando decisões surpreendentemente parecidas às deles.
 

Nessa época, as pessoas que ainda não se definiram na vida passam a se sentir muito angustiadas, porque o fantasma do fracasso começa a ameaçar. Freqüentemente, aos 28 anos as pessoas retomam os estudos, procuram caminhos profissionais definitivos e não mais bicos e trabalhos esporádicos. A crise provocada por Saturno sempre é complicada, já que mexe com assuntos como o tempo e a idade, fracasso, frustração ou sucesso. Todos estes aspectos são muito angustiantes porque abalam a auto estima de cada um.

O ciclo dos 28 anos de Saturno é completado quando se pode tomar nas mãos com segurança as rédeas e o controle da própria existência. Desligar-se do passado para apenas conservar dele as bases mais sólidas sobre as quais deve ser projetado e construído o futuro."


Trecho da apostila "Ciclos Planetários", da astróloga carioca Márcia Mattos.


SATURNO, SATURNO... OLHA A SACANAGEM COMIGO, HEIN?!?!?!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Paz é uma sensação para poucos



Paz é uma sensação de dever cumprido. De aceitação. De ver o seu melhor ser aceito, sem brigas. Paz são olhos de mãe te observando com admiração. É ter respeito. E paz não tem nada a ver com destino. Esse que você espera que te entregue seus planos e suas esperas na palma da sua mão. Paz é o plantio de boas ações. É o cuidado com as palavras. É a paciência no meio da tormenta. Paz é uma sensação para poucos.

É uma sensação que não é quente, não é frio e muito menos morno. Te faz leve e segura. Segura pra dizer que suas verdades mudam com o tempo, mas seus valores não.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz...

Tenho pensado em sentimentos... Tenho sofrido por amores há tempos e cheguei a uma brilhante conclusão: Não! O amor não dói! Não foi feito pra doer. Foi feito pra cuidar, para se entregar, pra trazer paz e segurança, foi feito pra fazer feliz, não pra doer.
Paro novamente e penso: Deus, pq tá sempre doendo?

Acabei de descobrir que o que dói no amor é quando amamos e pensamos que somos amados tb. Algumas pessoas têm um quê de crueldade, que seguram uma pessoa que ama por mera comodidade de ter alguém a sua espera. E não se incomodam em magoar, em ferir, em trair... Traição vêm de todos os lados... De amigos, de parentes, de namorados... Às vezes penso que não pertenço a esse mundo, que não tem nada aqui pra mim... De repente abro meus olhos e entendo que certamente Deus tem um propósito maior pra minha vida... E, no momento que penso que tudo está perdido, vejo uma bela razão para sorrir...

Larinha, vc é o meu maior presente... Te amo!